A Lei que protege as mulheres contra a violência recebeu o nome de Maria da Penha em homenagem à farmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes. Com muita dedicação e senso de justiça, ela mostrou para a sociedade a importância de se proteger a mulher da violência sofrida no ambiente mais inesperado, seu próprio lar, e advinda do alvo menos previsto, seu companheiro, marido ou namorado.
Em 1983, Maria da Penha recebeu um tiro de seu marido e pai de suas três filhas, Marco Antônio Heredia Viveiros, professor universitária, enquanto dormia. Como seqüela, perdeu os movimentos das pernas e se viu presa em uma cadeira de rodas. Seu marido tentou acobertar o crime, afirmando que o disparo havia sido cometido por um ladrão.
Após um longo período no hospital, cearense retornou para casa, onde mais sofrimento lhe aguardava. Seu marido a manteve presa dentro de casa, iniciando-se uma série de agressões. Por fim, uma nova tentativa de assassinato, desta vez por eletrocuta - lá que a levou a buscar ajuda da família.
No ano seguinte, em 1984, Maria da Penha iniciou uma longa jornada em busca de justiça e segurança. Sete anos depois, seu marido foi a júri, sendo condenado a 15 anos de prisão. A defesa apelou da sentença e, no ano seguinte, a condenação foi anulada. Um novo julgamento foi realizado em 1996 e uma condenação de 10 anos foi-lhe aplicada. Porém, o marido de Maria da Penha apenas ficou preso por dois anos, em regime fechado.
Pela demora injustificada em não se dar uma decisão ao caso, com a ajuda de diversas ONGs, Maria da Penha enviou o caso para a comissão interamericana de direitos humanos (OEA).
O resultando foi a confecção de um "substitutivo" acordado entre a relatoria do projeto, o Consórcio das ONGs e o Executivo Federal, que resultou na sua aprovação no Congresso Nacional, por unanimidade.
Assim, a Lei nº 11.340 foi sancionada pelo Presidente da República Luis Inácio em 07 de agosto de 2006. Em vigor desde 22 de setembro de 2006, a "Lei Maria da Penha" dá cumprimento, finalmente, as disposições contidas no §8º, do artigo 226, da Constituição Federal de 1988, que impunha a criação de mecanismos para coibir a violência no âmbito das relações familiares, bem como à Convenção para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher.
“Isto tudo porque, segundo exterioriza a Ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire, “toda mulher tem o direito a uma vida livre de violência”, que é nosso desejo e deve ser nosso compromisso”.
Olá, Pessoal!
ResponderExcluirO visual do blog está excelente. Gostei bastante.
Melhor ainda quando vcs apresentam o tema a partir da Lei que leva o nome Maria da Penha.
Agora, é colocar mais informações. Seria interessante coletar depoimentos reais de mulheres que sofreram violência de seus companheiros.
Abraço,
Prof. Ribamar
“Toda mulher tem o direito a uma vida livre de violência.”
ResponderExcluirEsse lei foi uma salvação.. Iara EMTA2
ResponderExcluirEu acho um absurdo homem bater em uma mulher.. é ridiculo. Raylanny EMTA2
ResponderExcluirVamos fazeer a diferença homens. !! HAHA"! Esdras EMTA2
ResponderExcluirDeve-se denunciá-los! Nós Mulheres não devemos ter medo, devemos é AGIR!->Não tenha medo Ligue:180 EMTE-2
ResponderExcluiro mundo tem que acabar de vez com esse tipo de violência, ou melhor, com todo e qualquer tipo.
ResponderExcluirA violência doméstica é um problema universal que atinge milhares de pessoas, em grande número de vezes de forma silenciosa e dissimuladamente.
ResponderExcluirE é bastante lamentavel o que acontece com as mulheres de hoje.Alem de ser explorada é maltratadas pelos seus companheiros;isso tem que ter um fim...
ps:Roseane Veloso;emta2a
É um absurdo um "homem" q tem a coragem de agredir uma mulher !
ResponderExcluirMto interessante a história da Lei Maria da Penha!
Pena q nem sempre essa lei nem sempre entre em ação ... e o pior é q mtas mulheres sofrem agressões e naum denunciam !
By: Mariana Nolêto (EMTE-2)
o blog esta lindoooo,esse post esta muito interasante pois fala da maria da penha um tema muito discutido nos nossos dias.mais acho que em alguns casos a maria da penha nao age cm deveria pois sao ainda comum os casos de agrecão a mulher!!voces homens tem que se consetizar que mulher nao se bate nem cm um flor.
ResponderExcluirTemos que denicuar qualquer tudo de agressões que sofremos, pois só chegamos a essa situação porque as mulheres aceitavam as agressões de seus maridos(principalmente). Devemos denunciar mesmo.
ResponderExcluirO blog está liindo.
Ravilla EMTA -01